O Aedes aegypti – mosquito que tem corpo
coberto de litras brancas e que é capaz de transmitir doenças como
dengue, febre amarela, febre chikungunya e zika evoluiu e se adaptou a
novos horários para picar os humanos.
A espécie vem adquirindo a habilidade de
ser reproduzir em volumes cada vez menores de água. Os insetos, que
antes só picavam picavam durante o dia, passaram a atacar também à
noite, bastando apenas alguma luz artificial a revelar o caminho até a
vítima.
Estudo publicado na revista PLoS One por
um grupo de pesquisadores do Instituto Butantan pode ajudar a entender
de onde vem esse potencial adaptativo tão superior ao de outras espécies
de mosquito. Os pesquisadores acompanharam durante 14 meses uma
população do inseto presente na Subprefeitura do Butantã, em São Paulo.
Ao todo, foram estudadas aproximadamente 20 gerações de mosquitos de uma mesma população de insetos.
Correio da Paraíba