FOCO PRINCIPAL DE TEMER E TUCANOS, COM MEIRELLES NA FAZENDA, É FECHAR GRANDES NEGÓCIOS COM ÁRABES.

A temporada de conspirações nunca esteve tão escancarada. Michel Temer monta sua equipe de governo contando com o apoio tucano e tendo Henrique Meirelles como estrela da área econômica. Lula segue em suas conversinhas obscuras nos bastidores, agora tramando o golpe das eleições gerais - assunto sobre o qual a maioria fisiológica do atual Congresso Nacional nem quer saber. Dilma já sabe que seu prazo de validade venceu. Tem queda prevista a partir de 11 de maio, com Anastásia e sem anestesia. O mercado só pensa em grandes e lucrativos negócios que estão por vir no curto prazo. A maioria do povo segue como o otário-mor deste roteirinho de novela vagabunda.
As empresas brasileiras, privadas e estatais, junto com os grandes empreendimentos necessários de infraestrutura, são os grandes alvos do capital árabe prontinho para sair às compras pelo mundo afora. Os "brimos" têm interesse tático e estratégico na posse, o mais depressa possível, de Michel Temer Lulinha no penico imperial do Palácio do Planalto. Os meganegócios já são articulados por Temer Lulinha e seu trio de mosqueteiros Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha. O foco deles é fechar grandes acordos transnacionais para empreendimentos com promessas de dividendos. Esta é a motivação econômica para atrair apoios políticos, sobretudo dos tucanos, que pensam e agem da mesma forma. Henrique Meirelles é o timoneiro perfeito para tocar tal processo que faz alegria dos rentistas.
Temer sabe que toma o lugar de Dilma com forte impopularidade. Confia em sua capacidade de articulação, sobretudo nos bastidores, para garantir o apoio da maioria fisiológica e patrimonialista da Câmara e do Senado. Vende-se agora a promessa de que haverá espaços de ganhos para todos os aliados nos futuros grandes negócios que estão sendo vislumbrados. Em meio a mais brutal crise econômica nunca antes vista na História do Brasil, que está apenas começando de verdade, o pragmatismo cínico dos políticos embarca, facilmente, na onda de promessas. A regra também vale para uma pequena parte da opinião pública que aposta na falsa premissa de que Dilma e o PT são as causas de todos os males do Brasil.
O que a politicagem tupiniquim e parte dos sem-noção insistem em ignorar é que a crise é estrutural - e não conjuntural. O modelo capimunista tupiniquim, rentista e corrupto, esgotaram-se. O Brasil não tem salvação se não mudar seu modelo estatal. É necessária e urgente uma intervenção cívica constitucional. As regras do jogo precisam ser repactuadas democraticamente. No ambiente institucional em vigor nenhum negócio público ou privado é seguro no País. Sem uma redefinição do papel e do tamanho ideal da máquina pública, reorientando gastos e planejamento investimentos efetivos, não ocorrerá qualquer mudança de verdade.
Resumindo: com Temer o Brasil corre o risco temerário de seguir no mesmo ritmo de decadência e rumo a uma desagregação. A posse de Temer, no lugar da "incompetenta" Dilma, não reduz a velocidade do ritmo de ruptura institucional.
TO time de Temer, com os tucanos e Meirelles, acredita que a retomada dos grandes negócios acalma o mercado e dá uma sossegada na crise política. Se a temerária aposta falhar, a petelândia tem tudo para retornar ao poder, com toda força, em pouco tempo. Esta é a crença de Lula e de aliados mais próximos.
Só existe um fator que pode melar os planos de todos os lados: a Lava Jato. Temer e os petistas têm um interesse comum: neutralizar a Força Tarefa nos bastidores da burocracia, enquanto faz o cínico discurso a favor da Lava Jato para mero efeito midiático. Todos falarão na importância do "fortalecimento do papel dos órgãos de controle" e outras conversinhas fiadas...
Até agora, a Lava Jato produziu alguns efeitos, sobretudo punindo executivos de empresas e promotores periféricos de esquemas de corrupção. O problema é que a Lava Jato ainda não conseguiu combater as causas reais do desgoverno do crime organizado. Ainda não se tem previsão concreta de que isso ocorra, porque a corrupção brasileira é sistêmica e cultural... Da mesma forma como o rentíssimo... O Brasil tem imensas dificuldades de se livrar de suas "jabuticabas".
Temer não fala de Lava Jato... (O jurista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, cotado para seu Ministro da Justiça, esculacha Moro e a Força Tarefa)... Temer fala em recriar a CPMF (apavorando o presidente da FIESP, aliado Paulo Skaf)... Temer é uma aposta temerária... Mas o rentíssimo subdesenvolvido tupiniquim aposta nele... Assim, é bem provável que o Brasil continue perdendo o jogo, por longo tempo, por culpa de nós mesmos, que não definimos o que queremos para a Nação se desenvolva, de verdade...
Joguinho da guerra suja ideológica

O Comandante do Exército, General Eduardo Villas-Boas, enviou um alerta a colegas da turma 1973 da Academia Militar das Agulhas Negras, advertindo sobre uma manipulação que sua recente palestra sofrera pelo noticiário da Rede Brasil de Notícias - canal oficial do governo federal.

A reportagem divulga a mentira de que Villas-Boas criticara a Revolução de 1964.

Reproduzimos a mensagem do General aos militares, difundida nas redes sociais:

"Fiz uma palestra na UNICEUB em Brasília, que está disponibilizada na \internet. Durante o debate, no contexto de uma pergunta, eu disse que o Brasil precisa recuperar a coesão interna, perdida por termos cometido o erro de haver deixado a linha de fratura de a guerra fria passar por dentro da nossa sociedade, fazendo com que nos dividíssemos. A consequência é que hoje ninguém pensa no país e que a questão nacional nunca está presente nas discussões e no que se projeta para o futuro. Em relação a isso, a rede Brasil de notícias (do governo) editou uma matéria dizendo que eu havia criticado a Revolução de 64. Logicamente, está repercutindo e causando compreensível indignação entre alguns companheiros da reserva. Como nos conhecemos todos, seriam desnecessários, entre nós, de 73, fazer esse esclarecimento. Peço, contudo que me ajudem a neutralizar essa divulgação, principalmente nesse momento em que nos consolidamos como balizadores dos processos em andamento".

Quem veio para jantar?

O juiz federal Sérgio Moro participou ontem à noite em Nova Iorque do jantar anual de gala em homenagem aos 100 mais influentes do mundo eleitos pela revista “Time”.

Único brasileiro que aparece na lista, na categoria líderes, Mora só retorna quinta-feira ao trabalho normal na 13.ª Vara Federal em Curitiba.

Em março, a revista “Fortune”, também norte-americana, apontou Moro como o 13.º líder mais influente para transformar o mundo.

Lula mal comparado e Crucificado...

Se Lula crucificou Tiradentes, Michel Temer fez o mesmo com Antônio Claudio Mariz de Oliveira (na verdade, enforcado pela própria língua nas críticas às delações premiadas da Lava Jato).



Da Redação Por: Roberto Tomé


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