A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (29), uma operação com o objetivo de combater os crimes de corrupção ativa e passiva, no âmbito da Prefeitura de Cruz do Espírito Santo, na Paraíba. A operação Holerite teve a participação da Controladoria-Geral da União – CGU, e com auxílio da Caixa Econômica Federal.
A operação cumpre três mandados de busca e apreensão, na residência do
investigado, em uma empresa, bem como na Prefeitura de Cruz do Espírito Santo.
investigado, em uma empresa, bem como na Prefeitura de Cruz do Espírito Santo.
As ordens foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 5 Região e contou com a participação de 20 (vinte) Policiais Federais,
ENTENDA O CASO
A investigação iniciou com escopo de reprimir fraudes na obtenção de empréstimos
consignados perante à Caixa Econômica Federal, por meio de contracheques
ideologicamente falsos, mediante indicação de rendimentos superiores à renda
efetivamente recebida pelos servidores.
Desta forma, era possível aumentar a margem consignável dos empréstimos, gerando
dívidas superiores ao permitido.
consignados perante à Caixa Econômica Federal, por meio de contracheques
ideologicamente falsos, mediante indicação de rendimentos superiores à renda
efetivamente recebida pelos servidores.
Desta forma, era possível aumentar a margem consignável dos empréstimos, gerando
dívidas superiores ao permitido.
Ocorre que, com o aprofundamento da investigação, verificou-se que parte dos valores, na ordem de aproximadamente R$ 386.800,00 (trezentos e oitenta e seis mil e oitocentos reais), foram sacados pelos servidores e repassados ao gestor municipal e ao correspondente bancário responsável pela operacionalização dos empréstimos.
CRIMES INVESTIGADOS
Os investigados responderão pelos crimes de falsificação de documento público (art.
297), corrupção passiva (art. 317), corrupção ativa (art. 333) e estelionato (art. 171,
§3ª), todos do Código Penal, cujas penas somadas ultrapassam 20 anos de prisão.
297), corrupção passiva (art. 317), corrupção ativa (art. 333) e estelionato (art. 171,
§3ª), todos do Código Penal, cujas penas somadas ultrapassam 20 anos de prisão.
NOME DA OPERAÇÃO
O nome da operação, HOLERITE, é uma alusão aos valores que saíam das contas dos servidores e eram entregues ao gestor municipal.
O nome da operação, HOLERITE, é uma alusão aos valores que saíam das contas dos servidores e eram entregues ao gestor municipal.
Da redação com portalindependente