Sobre a rejeição das contas de Ricardo Coutinho

 

Juro que até agora estou sem entender essa decisão do Tribunal de Contas do Estado pela rejeição das contas de Ricardo Coutinho.


É que os motivos alegados são velhos, caducos, vêm de longe e ao longo dos longes sempre foram tolerados.


Só posso achar que Ricardo foi reprovado por ter cometido a besteira de reduzir o número de servidores codificados.


Encontrou 20 mil contratados pelos governadores que o antecederam e reduziu o quadro para 6.751.

Lembrando que, até então, as contas do governo, com codificados e tudo, foram aprovadas pela mesma Corte de Contas.


E seguindo nesse ponto de vista, posso achar que Ricardo cometeu outros pecados.

Antes dele existiam os codificados, a partir do seu Governo eles passaram a ser prestadores de serviço.


Antes de Ricardo os servidores ditos codificados não passavam de pessoas sem nomes. Trabalhavam e recebiam o salário na boca do caixa mediante o fornecimento do CPF.


Ricardo deu vida a esses anônimos. Ganharam nova qualificação, com direito a matrículas, contracheques, nomes, sobrenomes e endereços.


Convém, porém, avisar aos apressadinhos que o julgamento de hoje, a exemplo dos  anteriores, não tornou Ricardo inelegível. A nova lei de improbidade só considera inelegível aquele que, além de ter contas rejeitadas, sofra imputação de débito. E isso não ocorre






Da Redação com blogdotiaolucena

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